Kings of Inconvenience

Depois de uma manhã relativamente ingrata, veio a tarde despreocupada. Como num dia de Verão, calma, alegria e inconveniência (notar o itálico!).

Tudo porque, como o Rui P faz hoje anos, fui a casa da Pi (nos "quintos" da Maia) preparar uma mini-festa surpresa com mais umas poucas pessoas que puderam aparecer. Entre a ida e a volta houve uma descompressão total do peso das aulas, cheia de questões e afirmações amistosamente inconvenientes e boas fotografias.

Algumas:

traces of suns

Estive a ver as fotografias do Caminho de Setembro, gentilmente cedidas pelo Nuno há cerca de duas semanas. Apesar de oscilar nos passos em que caminho, há sempre uma alegria enorme ao rever estas imagens e recordar-me dos momentos concretos e situações não fotografadas senão pela memória.

Lembro-me de quem caminhou comigo, me emprestrou a sua amizade, ainda que por poucas semanas nalguns casos, e de quem me põe uma estrela na fronte.
Aplica-se-lhes toda a essência desta música.


PS: um qualquer sentido de oportunidade (ou o sono da hora) lembrou-me que o Nuno é "Garanteed to blow your mind" a qualquer situação, em especial no seu lado "excêntrico".
Obrigado.

"This could never happen on a Sunday!"

Esta manhã estive a estudar Direito e a tirar umas fotografias à sala, para experimentar a máquina. O Nuno C emprestou-me o disco dos Arctic Monkeys (o primeiro) e encontrámo-nos de tarde para o trabalho de história. Pelo meio surgiu o Rui P, uma notícia tendencialmente desagradável e algumas dezenas de mensagens, de várias direções.

Foi um dia, com coisas.

Talvez desse uma canção.

Ou talvez não.

Resumindo os últimos dias, brevemente:
Testes de História/Psicologia, escrita com o Jorge, algum sol, idas ao 35, jantares na baixa, conversas sobre conversas, muita chuva, maravilhosas tardes de 5ª, blogues sobre chuva, Prata, pequenas alegrias corais.
Daqui sairá qualquer ideia para a próxima 4ª.

Não me parece sequer que haja escolha entre Taizé e Santiago. Parece-me, até, que vai mais gente à primeira, do que ao segundo (e que até compreendo porquê).

Isto é contagiante(!):


Entretanto, apaixonei-me por Portugal. The Man.

the man

despretensiosamente contente.

A chuva

Acabado de vir do blog da Zoé, fiquei pasmado ao descobrir por lá esta pérola que eu julgava inexistente na net.


Arzúa

11.09.09

Cada fotografia traz várias memórias.
Não parece que já foi há um mês.

Obama vai receber o Nobel da Paz de 2009.

Ao remoer mentalmente a frase em jeito de "post barroco" parece-me certo que se trata de uma escolha profundamente errada. Ridícula, até.

Assim, se:

1) Os candidatos aos "Nobeis" são nomeados até 31 de Janeiro;
2) É tido em conta para a nomeação dos vencedores o(s) trabalho(s) desenvolvido(s) por estes no ano anterior ao do anúncio desses candidatos/vencedores;
3) Obama assumiu as responsabilidades de presidente dos EUA a 20 de Janeiro;


Podemos concluir que isto se trata de uma verdadeira fantochada:

1) Afinal, que tipo de 11 dias de trabalho é que justificam um Prémio Nobel da Paz?!
2) O que fez Obama no ano anterior ao da sua nomeação(2008) para arrecadar tal prémio?
3) Os EUA estão em guerra, e parece que esta não vai terminar antes da cerimónia de entrega do Prémio...
4) Também não parece que a dita guerra acabe a seguir à cerimónia, de qualquer forma.

+ coisas

Mudei de combo, aparentemente. Fiquei com o Paulo(guit.) e o André(piano) da formação musical e um Lionel(bat.) desconhecido. A Catarina V parece ter gostado de Ornatos, o Nuno C ficou de ver Reservoir Dogs, a Mariana S viu Paranoid Park.

Ando a ouvir Yeah Yeah Yeahs, Beatles, Moby, outros.
Já quase me tinha esquecido do fascínio de peixe : avião, quando surgiu uma A Espera É Um Arame.



Sem saber, já tinha saudades do Jorge M e dos teoremas de Herberto Helder.

Um final de tarde de Domingo escuro e ausente de gente.
Só falta chuva e esta música na rádio.

maravilha

Muito sono e coisas para fazer, é o mote para este fim-de-semana.


Há quanto tempo não ouvia isto!


sempre-a-pensar, sempre-a-pensar:
o que é que eu vou fazer;
onde é que esta estrada vai dar;